A realidade do Transtorno de Dependência de Tela

transtorno de dependência de tela

 

O Transtorno de Dependência de Tela já está entre os maiores problemas observados entre crianças e adolescentes, causando uma série de desafios no aprendizado.

Pensando nisso, separamos o que você precisa saber sobre isso e quais são as principais mudanças que podem mudar (para melhor) a vida de cada usuário digital.

Transtorno de Dependência de Tela – Uma realidade complicada

Não é de hoje que especialistas em desenvolvimento infantil e/ou humano falam sobre a necessidade de reduzir o uso de tela na rotina, sejam celulares, tablets ou mesmo a TV.

Entretanto, o que vemos acontecer é que as crianças passam várias horas por dia em frente as telinhas desde os primeiros meses de vida, o que é extremamente nocivo.

Assim, o transtorno de dependência de tela é definido como um comportamento viciante em relação à tela.

De acordo com o psicólogo Dr. Aric Sigman, o transtorno faz com que o ser humano fique preso a um dispositivo por várias horas, evitem outras atividades e apresentem comportamentos característicos.

Durante o uso das telas, é comum que os olhos fiquem “vidrados”, reduzindo as piscadas, em total atenção.

Quando retirados da tela, alguns sinais são comuns, como raiva, insônia, picos de estresse e ansiedade, dores de cabeça e nos olhos, crises de choro e agitação.

Também foi percebido que crianças com esse transtorno mentem mais vezes, independente dos motivos da mentira, tem mais problemas com peso, tem dores nas costas e apresentam alterações de humor, solidão e sensação de culpa.

Transtorno de Dependência de Tela é uma dependência?

A partir dos resultados de algumas pesquisas, incluindo o estudo de Sigman, o transtorno de dependência de tela é como outros vícios.

Em suma, o comportamento é dependente e apresenta “sintomas”, como crises de abstinência, perda de interesse por outras coisas, inclusive a vida real, e podem alterar o funcionamento e a estrutura do cérebro.

Não à toa, já existem clínicas especializadas nesse tipo de transtorno, que oferecem um tipo de reabilitação ou desintoxicação para os pacientes.

O que você pode fazer?

Primeiramente, é essencial que você avalie o quadro total e os sinais de alerta, sejam crianças, adolescentes ou adultos envolvidos no processo.

Já que qualquer um está sujeito a isso, os sinais de alerta destacados por profissionais de saúde são:

  • Uso constante de eletrônicos;
  • Isolamento ou desejo contínuo de ficar em casa;
  • Não conseguem ficar longe das telas por períodos longos de tempo, nem mesmo uma hora;
  • Deixa de realizar outras atividades para ficar na tela;
  • Procrastinam a alimentação, bem como atividades gerais da rotina;
  • Perda de interesse;
  • Mentem sobre o uso de dispositivos eletrônicos;
  • Sensação de que apenas a vida “online” é relevante, etc

Também é comum que esses pacientes tenham alta tolerância as telas. Ou seja, mesmo ficando horas vidrados no aparelho, não sentem dores ou fadiga, mas sentem quando são desconectados.

Além disso, os sinais podem variar conforme a intensidade de uso, idade e desenvolvimento mental.

Mudança imediata

Ao notar qualquer sinal do transtorno de dependência de tela nas crianças, é essencial começar a mudança.

Para isso, comece reduzindo a tela gradualmente, converse com especialistas e substitua as atividades por outras, mais saudáveis.

Enfim, nem sempre isso será fácil ou rápido, mas é preciso dar o primeiro passo para que os pequenos tenham uma vida plena e de qualidade.

Pensando nisso, aqui na Souza você encontra uma série de alternativas que irão estimular o funcionamento cerebral, como tabuleiros e quadros. Confira!

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