A relação entre motricidade e cognição

relação entre motricidade cognição

A relação entre motricidade e cognição permite que você entenda melhor como ocorre o processo de aprendizagem e formação do indivíduo, principalmente nos primeiros anos de vida.

Dessa maneira, é mais fácil seguir dicas de desenvolvimento infantil, aplicar métodos e ver os resultados acontecerem.

Conhecendo a definição

Antes de mais nada, vale ressaltar o que é cognição e motricidade, mesmo que de maneira superficial e simplificada.

Portanto, cognição se refere a conhecimento, mais especificamente as maneiras de conhecer algo, aprender, ter uma experiência ou acumular informações.

Além disso, trata-se de uma função psicológica que envolve processos, atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, linguagem e assim por diante.

Já a motricidade se refere aos movimentos conscientes e voluntários ou automáticos dos seres humanos, envolvendo músculos e funções nervosas.

Desde o ato de andar até “puxar” a mão ao tocar algo quente.

Assim, a motricidade pode envolver sensações conscientes, raciocínio, afetividade, emoção e até projeção e memória.

A relação entre motricidade cognição

Em síntese, motricidade e cognição são dois termos diferentes, mas que possuem uma relação bastante intrínseca ao ser humano em todo o processo de aprendizagem e vivência.

Por exemplo, se você der um quadro infantil e pedir que uma criança faça um desenho ou escreva o próprio nome, este vai trabalhar tanto a motricidade quanto a cognição.

Seja por acionar a memória, mexer a mão, segurar a caneta/giz, etc.

Ao mesmo tempo, em um jogo de tabuleiro, como dominó, a criança tem pensamentos e ações conscientes, mas também inconscientes.

Como o ato de andar de um lado para outro em um jogo de botão sobre mesa, inclinar a cabeça e até comer unha, comportamento comum em quadros de ansiedade.

Mas não é só isso, estudos mostram que a cognição consegue potencializar o desenvolvimento motor.

Exemplo disso é a primeira função da motricidade, referente ao movimento dos maiores membros, como pernas e braços.

Em suma, a criança começa a notar a relação daqueles membros a si, que estão interligados e que, por isso, é capaz de movimentá-los.

Portanto, esse processo começa com o movimento motor, surge a cognição sobre tal e outros movimentos, como segurar, engatinhar, correr, etc.

Além disso, muitos movimentos motores impulsionam o fator aprendizado e desenvolvimento cognitivo.

Com isso, quando a criança começa a andar, descobre que existem diferentes superfícies, algumas confortáveis e outras não, pode cair, descobre temperaturas e mais sobre o espaço.

Ou seja, enquanto se movimenta, tudo isso é interpretado e convertido em memória e experiências que acumulam informações importantes.

Dessa forma, uma criança que caiu um degrau, provavelmente, vai evitar aquele local novamente.

Lembrando que tudo isso tem relação com o desenvolvimento cronológico.

Tudo isso tem relação com a afetividade?

Uma das grandes realidades do mundo é que algumas descobertas são velhas, outras novas e algumas ainda estão em processo.

Assim, acredita-se que a afetividade é um combustível importante para a cognição e motricidade.

Isso porque, a afetividade desperta o desenho na criança de ir além do que já conhece, a curiosidade e até para evitar o que dá medo ou aflição enquanto atua no movimento voluntário ou não.

Exemplo disso é quando se coloca a criança sentada de um lado da sala e os pais ficam do outro lado chamando-a, incentivando-a a andar em direção a eles.

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